Entenda a Terceira Fase Open Banking

O open banking é uma realidade no Brasil desde fevereiro deste ano, quando começou a ser implementado, e no final do mês de outubro, entrará em vigor a terceira fase desse sistema.

A terceira fase do open banking terá como principal atributo a possibilidade dos clientes autorizarem instituições financeiras a realizarem pagamentos a partir de instituições que não sejam detentoras da conta, além do compartilhamento de seu histórico e dados bancários com outras instituições.

Outra curiosidade sobre esta etapa, é a integração com o Pix, sendo mais uma alternativa de pagamento para o cliente, que vai permitir que usuários realizem pagamento via PIX utilizando aplicativos que não sejam do banco, como redes sociais, por exemplo.

Mas, antes de aprofundarmos mais sobre a terceira fase do open banking, vamos relembrar as fases anteriores do sistema e como elas impactam os serviços financeiros oferecidos ao consumidor.

O que é o Open Banking?

O open banking é um sistema bancário aberto no qual o cliente autoriza o compartilhamento de seu histórico e dados bancários com as financeiras, abrindo um leque maior de possibilidades e produtos mais personalizados, garantindo também maior liberdade na hora de optar por um produto ou serviço financeiro.

Na prática o sistema funciona integrando via APIs todas as informações compartilhadas pelo cliente, o que representa uma mudança significativa para o mercado financeiro que ainda está se adaptando a esta realidade.

Leia mais: Open Banking e as mudanças para o mercado financeiro

Para exemplificar a funcionalidade do sistema, quando um cliente busca por empréstimo pessoal e ele compartilha os seus dados com uma instituição financeira, outras instituições terão acesso a esses dados e poderão oferecer melhores condições para o empréstimo.

A Primeira fase Open Banking

Na primeira etapa, que aconteceu em 01 de fevereiro de 2021, basicamente as instituições financeiras e fintechs participantes foram responsáveis por integrar os seus dados que, só poderiam ser compartilhadas, com autorização prévia do cliente.

As informações compartilhadas foram basicamente, dados cadastrais, informações sobre transações, contas e cartões de crédito, assim como produtos de créditos contratados.

A segunda fase do Open Banking

Já a segunda fase do open banking, que foi implementada em agosto, tem relação com a segurança da informação e a possibilidade do cliente compartilhar ou não os seus dados com as empresas.

É preciso esclarecer que, nenhuma pessoa é obrigada a compartilhar seu histórico e dados financeiros e continuará tendo acesso aos serviços e produtos disponíveis no mercado. O que muda no processo é o acesso a ofertas mais personalizadas e adequadas ao perfil do cliente.

Sendo assim, o principal benefício do compartilhamento dos dados é exatamente ampliar a gama de ofertas com total liberdade para escolher o serviço que melhor irá te atender naquele momento.

A terceira fase do Open Banking

Nesta terceira etapa do open banking, o cliente terá mais possibilidades de modalidades de pagamento para transações de valores e também para enviar propostas de crédito para instituições financeiras.

E, o primeiro modelo a ser implementado nessa fase é o Pix. O que ocorre hoje é que, para efetuar um pagamento via pix, a pessoa precisa copiar o QR Code ou o código e colar no aplicativo do banco para realizar o pagamento. E, com a terceira fase do open banking, o cliente poderá deixar os dados da sua conta salva no site onde quer realizar uma compra, para que o próprio sistema do site faça o pagamento, sem que ele precise ir ao aplicativo do banco. Ou seja, esta etapa quer simplificar ainda mais o processo de pagamento.

Sendo assim, o cliente poderá consentir que a empresa faça um pagamento em seu nome com os dados da conta que foram previamente informados no sistema. Lembrando que só é permitido este tipo de transação com a autorização do cliente.

A terceira fase do open banking terá mais etapas de implementação, começando pelo Pix e as demais etapas só ocorrerão no começo de 2022 contemplando:

• Pagamento via TED;
• Transferência entre contas de uma mesma instituição;
• Boletos;
• Débito em conta.

Além disso, uma última etapa desta fase está prevista para entrar em vigor em março de 2022 que proporcionará o envio de proposta de crédito, como o empréstimo pessoal, via sistema para mais de uma instituição financeira ao mesmo tempo.

Algumas mudanças ainda virão e é preciso estar atento ao impacto de cada implementação na dinâmica financeira. Estamos atentos a todas as novidades e informações sobre o open banking para te manter bem informado.

E, caso precise de uma ajuda financeira, não deixe de consultar o nosso serviço de empréstimo pessoal no site.