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atualizado em: 11 June 2018

Como funciona o boleto bancário?

Você já imaginou sua vida sem os boletos bancários? Como você pagaria suas contas, compras online e outras despesas? Você sabia que os boletos só existem basicamente no Brasil? Essa opção de pagamento é tão famosa entre os brasileiros que fica até difícil fazer esse pequeno exercício. Eles foram criados aqui em 1993 e se popularizaram rapidamente. Segundo dados da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), são pagos, atualmente, cerca de 3,7 bilhões de boletos bancários no país.

Apesar de serem tão populares, muitos brasileiros não entendem bem como funcionam os boletos. Além disso, mudanças constantes andam confundindo muita gente. Se você tem dúvidas, pode deixar que o Simplic te explica.

O que é o boleto bancário?

É um documento que serve como instrumento de pagamento para um produto ou serviço prestado. Ele pode ser enviado de maneira digital ou física, no caso, geralmente em papel via Correios. Ele contém um código de barras único e, uma vez pago, o emissor receberá o valor referente àquele pagamento.

Os boletos podem ser gerados por empresas e até mesmo por pessoas físicas, desde que possuam uma conta corrente habilitada. Para o comprador, é muito cômodo utilizar esse meio de pagamento. Ele não precisar fornecer dados pessoais ao vendedor, pode entregar para outra pessoa pagar e pode efetuar o pagamento em vários lugares. Supermercados, lotéricas, caixas rápidos, além de outros lugares. Para o vendedor, a vantagem está na rapidez de receber o pagamento e a possibilidade de cobrar mesmo quem não tem cartão de crédito ou conta bancária. O boleto é um método confiável e útil para ambos os lados.

Até o ano passado, havia duas espécies de boleto: com e sem registro. No modo simples, sem registro, o vendedor era encarregado de fazer o controle da venda, verificando dados, datas e valores. Esse boleto era muito utilizado por empresários e pequenos vendedores, especialmente no e-commerce. Não demandava a interferência de bancos para alterar quaisquer condições e não custavam pela emissão de boletos que não chegassem a ser pagos.

Como os boletos bancários movimentam uma grande quantidade de recursos financeiros, sempre atraíram muitos fraudadores. Apenas em 2016, R$ 320 milhões foram desviados dessa forma. Por conta disso, a Febraban decretou o fim dos boletos sem registro, para ter maior controle e evitar crimes do tipo.

O que muda com as novas regras?

Com as novas regras estipuladas, todos os boletos serão registrados em uma plataforma a partir deste ano. Assim, dados como CPF ou CNPJ do emissor e do pagador, data de vencimento e valor serão mantidos em um lugar só. Desse jeito, as fraudes ficam mais difíceis de acontecer e os bancos conseguem filtrar documentos indevidos dificultando fraudes e tornando mais fácil para os bancos filtrarem documentos indevidos.

Por outro lado, isso fará com que todos os boletos, mesmo aqueles que não são pagos, tenham gastos de emissão. No caso do e-commerce, por exemplo, a cada 100 documentos emitidos, 50 não são pagos. Isso pode fazer com que as despesas com essas operações bancárias subam até 50%, segundo empresas do setor. Por conta desses gastos, lojistas virtuais têm incentivado o pagamento no cartão de crédito à vista em detrimento do boleto bancário.

Agora ficou fácil? Para mais de dicas de economia, acompanhe de perto o blog do Simplic!

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