Blog Simplic

13 October 2017

Outubro Rosa: o mês de conscientização sobre o câncer de mama

O mês de outubro tem uma cor diferente dos outros. Já se tornou tradição que ele seja todo pintado de rosa, simbolizando o movimento que luta pela participação da população na conscientização sobre o câncer de mama. Mas saiba que tudo isso serve apenas para lembrar mulheres e também homens sobre a importância do cuidado, de um simples gesto que pode salvar vidas que deve ser repetido sempre, independente da data. Neste Outubro Rosa, o Simplic veste a camisa e também entra na campanha para ajudar você a também promover esse hábito tão importante: o autoexame. Confira!

Outubro Rosa: como surgiu

O Outubro Rosa nasceu nos Estados Unidos em 1990. Os estados faziam ações isoladas para tratar do assunto. Depois de aprovado no Congresso, outubro se tornou oficialmente o mês nacional de prevenção contra o câncer de mama no país. A Fundação Susan G. Komen For The Cure distribuiu laços aos participantes da 1ª Corrida pela Cura, realizada em Nova Iorque. Depois disso, o objeto passou a enfeitar as cidades para chamar atenção para a campanha e se tornou símbolo do movimento. Desde então, a data é comemorada anualmente em todo o mundo. Eventos, debates, palestras, materiais educativos sobre o tema e comerciais de televisão dão voz ao movimento que busca disseminar informações sobre a prevenção e, principalmente, a detecção precoce da doença.

Autoexame de mama

Embora outubro tenha sido escolhido para representar a causa ao redor do mundo, a doença está presente o ano inteiro. Esse tipo de câncer é o segundo mais frequente no mundo. Mesmo com as campanhas anuais que incentivam o cuidado e alertam para o problema, no Brasil, as taxas de mortalidade continuam elevadas. E um dos principais motivos é o diagnóstico apenas quando a doença está em um estágio mais avançado. Por isso, é essencial que o autoexame seja feito regularmente.

Como fazer o autoexame de mama?

    • No chuveiro ou deitada:

Coloque a mão direita atrás da cabeça. Deslize os dedos indicador, médio e anelar da mão esquerda suavemente em movimentos circulares por toda mama direita. Repita o movimento utilizando a mão direita para examinar a mama esquerda.

    • Diante do espelho:

Observe as mamas com os braços abaixados ao longo do corpo.

Levante os braços, colocando as mãos na cabeça. Observe se existe alguma mudança no contorno das mamas ou no bico.

Repita a observação, colocando as mãos na cintura e apertando-a. Veja se há alguma alteração.

Esprema delicadamente o mamilo e observe se sai qualquer secreção.

  • O que devo procurar?

Busque por caroços (nódulos), abaulamentos ou retrações na pele e no bico do seio, secreções e feridas.

  • Quando fazer o exame?

O autoexame deve ser realizado mensalmente, na semana seguinte ao término da menstruação. Caso não menstruar, escolher um dia específico do mês para repetir o procedimento.

Lembre-se: se notar qualquer alteração, procure ajuda médica. Não tenha medo: 80% dos nódulos mamários são benignos. E, se esse não for seu caso, saiba que o diagnóstico precoce aumenta consideravelmente as chances de cura. E mais: o autoexame das mamas não substitui a consulta ao mastologista, já que a mamografia possibilitará um resultado mais preciso. Por isso, não deixe de procurar seu médico para exames de rotina anualmente.

Sintomas que merecem alerta

Além de nódulos na mama, é importante que a mulher conheça seu corpo. Outras alterações podem indicar que algo não vai bem. Veja alguns sinais que pedem atenção:

  • Alterações no formato ou tamanho da mama
    O tumor produz deformidade nos tecidos da região, que podem fazer com que a mama fique inchada, aumentando de tamanho, ou ainda diminua, pois o tecido pode retrair. A degeneração das fibras das glândulas mamárias ainda pode causar afundamentos na região.
  • Pele com aspecto de casca de laranja
    O câncer de mama inflamatório, um dos subtipos da doença, obstrui os vasos e faz com que a pele da mama fique semelhante a uma casca de laranja. O problema ainda pode vir acompanhado de inchaço e vermelhidão.
  • Calor ou dor nos seios
    Processos inflamatórios causados nos gânglios linfáticos da região da mama podem causar dor, vermelhidão local e ainda sensação de calor. Apesar do período menstrual muitas vezes trazer incômodo nos seios, fique atenta. Se a dor persistir, procure um mastologista.
  • Feridas e crostas no mamilo
    Úlceras locais podem ser sinais mais superficiais da doença.
  • Coceira frequente
    Coceira frequente na mama ou no mamilo podem ser sinal de que o câncer não conseguiu um grau de penetração grave nos tecidos mamários, exteriorizando-se dessa forma.
  • Inversão do mamilo
    Tumores retroareolares, ou seja, aqueles que ficam atrás da aréola, podem causar um repuxamento da pele, levando à inversão do mamilo.
  • Nódulos nas axilas
    Nódulos e inchaço nas axilas podem ser um indício de que o câncer está em um estágio mais avançado, atingindo os gânglios linfáticos.
  • Secreção ou sangue
    Tumores no ducto mamário podem levar ao aparecimento de secreção amarelada ou avermelhada pelo mamilo.

Ao menor sinal de alterações, não se desespere. Busque a ajuda de um especialista!

Mamografia

Além do cuidado mensal com o autoexame, não deixe de fazer o acompanhamento anual com um médico, que indicará uma mamografia. O exame é capaz de detectar nódulos ainda menores, que muitas vezes não podem ser notados com o toque. Por isso, ela é essencial na prevenção.

O que aumenta o risco de câncer de mama?

Apesar do câncer de mama ser mais comum após os 50 anos – quatro em cada cinco casos acontecem nessa faixa etária – a doença não tem somente uma causa. Além da idade, alguns fatores aumentam o risco da doença. Veja:

  • Comportamentais: obesidade e sobrepeso após a menopausa; sedentarismo; consumo de bebidas alcoólicas.
  • Ambientais: exposição frequente a raios-X.
  • História reprodutiva/hormonal: primeira menstruação antes dos 12 anos; não ter filhos; primeira gravidez após os 30 anos; não ter amamentado; parar de menstruar após os 55 anos; uso de contraceptivos hormonais; reposição hormonal pós-menopausa (principalmente por mais de 5 anos).
  • Genéticos e hereditários: histórico familiar de câncer de mama na família (principalmente antes dos 50 anos); histórico familiar de câncer de ovário; alterações genéticas (especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2).

Evitando o câncer de mama

Sabia que 30% dos casos de câncer de mama poderiam ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis? Praticar atividades físicas regularmente, manter o peso adequado, alimentar-se de forma saudável, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e não fumar podem contribuir muito para ficar longe dessa doença. Sua saúde está nas suas mãos!

Câncer de mama em homens

Você sabia que homens também podem desenvolver câncer de mama? Apesar de muito raro, cerca de 1% dos casos, eles também podem ter a doença, que também se manifesta por meio de nódulos.

Agora você já sabe mais sobre o câncer de mama. É mulher e precisava de um empurrãozinho para começar a se cuidar? Ou você, homem, não sabia que poderia ter a doença? Um simples toque pode representar muito para a saúde. Quanto antes descoberto, maiores são as chances de cura! A dica do Simplic é simples: tenha atenção ao seu corpo, observe-se e incentive quem você gosta a ter esse hábito também. Aproveite o Outubro Rosa para dar o primeiro passo em busca de uma vida mais saudável, incluindo o hábito de amar-se em sua rotina diária. 😉

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